Repertório Criativo (2025.2)

Uma das minhas séries favoritas é "grey's anatomy". Grey’s Anatomy é uma série médica norte-americana criada por Shonda Rhimes, que estreou em 2005. A trama acompanha a vida profissional e pessoal da Dra. Meredith Grey, filha de uma famosa cirurgiã, enquanto ela começa sua carreira como residente no hospital fictício Seattle Grace (posteriormente Seattle Grey, depois Grey Sloan Memorial Hospital).

Essa série se encaixa nos eixos:

 

1. Saúde (eixo principal)

A série retrata rotinas hospitalares, ética médica, transplantes, cirurgias, pandemias, luto, burnout, vícios, saúde mental e física.

 

2. Diversidade e Identidade

Traz personagens com diferentes orientações sexuais, gêneros, etnias e histórias de superação.

 

3. Trabalho

Mostra a pressão extrema do ambiente hospitalar, hierarquia, competitividade, estresse e desafios da carreira médica.

A série "A Imperatriz", disponível na Netflix, narra a história de Elisabeth von Wittelsbach, conhecida como Sisi, desde sua juventude até se tornar imperatriz da Áustria após um casamento arranjado com o imperador Franz Joseph. A trama explora sua adaptação à corte vienense, cheia de intrigas políticas e pressões da sogra, a arquiduquesa Sophie, além de seus desafios para conciliar sua personalidade livre com as rígidas expectativas da nobreza.A série combina elementos históricos com ficção, mostrando a paixão inicial entre Sisi e Franz, mas também as dificuldades enfrentadas por ela ao se adaptar à corte, lidar com a sogra e as pressões para gerar um herdeiro.

Política/Cidadania:

"A Imperatriz" se encaixa no eixo de Política/Cidadania porque discute as relações entre poder,governo e sociedade,questionando as estruturas de autoridade e mostrando personagens que refletem sobre justiça,desigualdade e participação social.

 

Trabalho:

A série se encaixa no eixo de trabalho ao relatar a desigualdade social,a invisibilidade dos trabalhadores da corte e as funções impostas às mulheres,abordando temas como exploração,hierarquia,e condições de vida e trabalho do século XIX.

A série pode ser usada como repertório em temas que abordem questões políticas,desigualdade de gênero além de relações familiares.

 

 

 

Uma das minhas séries preferidas é "BoJack Horseman", uma animação da Netflix que, apesar de seu estilo cômico e visual caricatural, aborda temas profundos e complexos com bastante maturidade.

Resumo da História:
A série acompanha BoJack Horseman, um ex-astro de uma sitcom dos anos 90 que tenta retomar a carreira enquanto lida com depressão, vícios, traumas e relacionamentos disfuncionais. Ao longo das temporadas, a narrativa mostra não só sua luta interna, mas também como ele afeta (e é afetado por) as pessoas ao seu redor — Diane, Todd, Princess Carolyn e Mr. Peanutbutter.

Eixos Temáticos:
Saúde Mental
Aplicação: Discussões sobre depressão, ansiedade, abuso de substâncias e terapia.
Exemplo: Pode ser usado para argumentar que saúde mental não depende de fama, status ou riqueza, como mostra o BoJack, que mesmo sendo famoso, é profundamente infeliz e instável.

Responsabilidade e Culpa
Aplicação: Reflexões sobre os efeitos das nossas ações nos outros e a ideia de redenção.
Exemplo: A série constantemente questiona se alguém "ruim" pode melhorar e se reconhecer os erros é suficiente.

Crítica à Indústria do Entretenimento
Aplicação: Pode ser usado em redações ou ensaios sobre superficialidade, cancelamento e exploração na mídia.
Exemplo: A série mostra como Hollywood é um ambiente tóxico que recicla escândalos e consome indivíduos para o entretenimento do público.

Identidade e Existencialismo
Aplicação: Questões filosóficas sobre o propósito da vida, quem somos além dos rótulos e como lidamos com a passagem do tempo.
Exemplo: Diane e BoJack são personagens que constantemente questionam se estão "fazendo a coisa certa" e o que isso significa.

Relações Interpessoais
Aplicação: Para discutir vínculos emocionais, amizade, amores fracassados e como ferimos os outros por não sabermos lidar conosco.
Exemplo: O relacionamento entre BoJack e Diane mostra como laços profundos também podem ser marcados por mágoas e frustrações.