Parágrafo introdutório livro: vidas secas
Thainá: Escassez de recursos hídricos
Em vidas secas, de Graciliano Ramos a escassez de água é um tema crucial, representando a busca desesperada da família de Fabiano por fontes de água no sertão. Mesmo a água sendo indispensável para a sobrevivência humana, a crise Hídrica está presente na realidade brasileira. Contudo a falta de investimentos na infraestrutura e o desperdício de água, faz gerar um problema no cotidiano brasileiro.
Isa: Maus tratos aos animais
Em "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, os maus-tratos aos animais são um reflexo da dura realidade da vida no sertão nordestino e das condições de miséria enfrentadas pelos personagens. A obra retrata a luta pela sobrevivência em um ambiente hostil, onde tanto humanos quanto animais são vítimas das adversidades.
Através dessa abordagem, "Vidas Secas" provoca uma reflexão sobre a empatia e a responsabilidade que devemos ter não apenas com nossos semelhantes, mas também com os seres que compartilham nosso mundo.
Nicole: Precarização do trabalho e trabalho análogo a escravidão
A obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, publicada em 1938, retrata com maestria a dura realidade dos retirantes nordestinos, personagens imersos em uma vida de privação e exploração. O enredo expõe a opressão social e as condições degradantes às quais as classes mais vulneráveis são submetidas, muitas vezes à beira de trabalhos análogos à escravidão. No Brasil contemporâneo, a precarização das relações laborais ainda persiste, refletindo-se na exploração de trabalhadores em setores como o agronegócio e a construção civil. O fenômeno da escravidão moderna, perpetuado pela falta de fiscalização e políticas públicas eficazes, revela uma realidade alarmante que desafia o princípio da dignidade humana e o respeito aos direitos trabalhistas.