Descomplicando a Redação (2024.2)

* Ao ler, as pessoas entram em contato com diferentes ideias, culturas e perspectivas, o que amplia seu vocabulário e melhora a capacidade de comunicação. Além disso, a leitura ativa áreas do cérebro responsáveis pela interpretação e análise crítica, promovendo um raciocínio mais ágil e eficaz. Esse processo não apenas enriquece o conhecimento, mas também desenvolve a empatia, pois as histórias lidas permitem que os leitores se coloquem no lugar de outros, compreendendo melhor suas emoções e experiências.
* Conseguinte, o ato de ler pode ser uma forma de escapismo, proporcionando momentos de relaxamento e alívio do estresse. Livros têm o poder de transportar os leitores para universos distintos, oferecendo uma pausa das preocupações cotidianas. Essa prática também estimula a curiosidade e a criatividade, incentivando indivíduos a explorarem novas ideias e soluções para problemas. Portanto, investir tempo na leitura não apenas enriquece o conhecimento, mas também fortalece as capacidades cognitivas e promove um bem-estar integral.

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de suma importância para o desenvolvimento da cognição humana.
Ambas proporcionam o desenvolvimento do intelecto e da imaginação, além de promoverem a aquisição de conhecimentos.
Dessa maneira, quando lemos ocorrem diversas ligações no cérebro que nos permitem desenvolver o raciocínio. Além disso, com essa atividade aguçamos nosso senso crítico por meio da capacidade de interpretação.

A leitura é uma ferramenta poderosa que proporciona acesso ao conhecimento e empoderamento individual.Essa diversidade de conteúdos estimula o pensamento crítico e a capacidade de análise, habilidades essenciais em uma sociedade cada vez mais complexa.
Além de ser uma fonte de conhecimento, a leitura desempenha um papel crucial no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos. O ato de ler traz um relaxamento e alívio ao estresse .

   Nesse contexto, o uso demasiado dos aparelhos tecnológicos tem afetado drasticamente o hábito de leitura na vida dos indivíduos. De modo, que ao se manter em contato com muitas informações fornecidas pelas redes sociais, um bombardeio de informações que tende a viciar a mente da pessoa cada vez mais tem feito se nossa realidade. O que deveria ser mudado, tendo em vista que acarreta a inúmeros prejuízos. E em contra posição, o hábito de leitura nos trás inúmeros benefícios, como conhecimentos intelectuais, melhora da memória, exercitação da dicção além da ampliação do vocabulário.
   Ademais, infelizmente há em nossa sociedade atual uma falta de incentivo da leitura. Em sua maioria, podemos perceber principalmente em casa, onde não é algo implementado pelo pais e em partes na escola, onde tudo vem se tornando muito “digitalizado”. Com isso, é primordial que ás famílias adquiram esse hábito para seus lares e passem a incentivar os filhos des de pequeninhos, independentemente da condição social o acesso a leitura deve ser de todos e devia ser algo mais cobrado e disseminado por parte do ensino escolar. Tendo em suma, a sua devida importância e qualidades adquiridas a partir do mesmo.

Apesar da ocorrência de alguns avanços, como a criação de legislações, como a da Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência, lei nº 8.213/91, que visa dirimir as disparidades sociais, a inclusão ainda se configura como sinônimo de exclusão social, a referida lei foi criada com o propósito de garantir as pessoas com deficiência o acesso ao mercado de trabalho, bem como assegurar seus direitos previdenciários, entre outras garantias. Embora esta lei complete trinta e três anos neste ano, é amplamente reconhecido que, na prática, ainda se enfrenta desafios significativos para que haja a efetivação plena desses direitos, pois muitas empresas ainda se encontram resistentes em cumprir o que determina a legislação.
Um dos aspectos relevantes é o capacitismo, que é configurado por excluir as pessoas com deficiência da assunção de determinados postos de trabalho, e esse número é dado na prática, pois segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil possuía mais de 45 milhões de deficientes em 2010, número que segue praticamente constante nos últimos anos, ou seja, o capacitismo ainda é um grande problema na sociedade do País.